PILATES.

 

Ultimamente, tem-se falado muito em aulas de Pilates. Mas afinal, o que é Pilates?

O método Pilates tem como base, os princípios criados por Joseph H.

 

Pilates e associa a estes, os conceitos de Rolfing, Polestar, Feldenkrais, Power Yoga, stretching, Fisioball, Gyrokinesis e outras técnicas de conscientização corporal e teorias de controle motor.

Com a certeza de que os músculos devem ser fortes e flexíveis para se manterem bonitos e saudáveis, o Pilates fortalece os músculos fracos, alonga os músculos que estão encurtados e aumenta a mobilidade das articulações. Movimentos fluentes são feitos sem pressa e com muito controle para evitar estresse. O alinhamento postural é importante em cada exercício, ajudando na melhora da postura global do indivíduo.

Assim, a força, a tonificação e o alongamento são trabalhados de dentro para fora do corpo, tornando-o forte, bonito, saudável, harmonioso e elegante.

As aulas apresentam:


 

  • Exercícios suaves e eficazes;

  • Poucas repetições de cada movimento;

  • Grande repertório de exercícios;

  • Aulas únicas, evitando monotonia;

  • Uso de aparelhos e acessórios criados especialmente para os exercícios;

  • Resultados rápidos e duradouros;

  • Construção de uma postura correta e natural;

  • Não há desgaste físico.



Benefícios:

 

  • Aumenta a resistência física e mental;

  • Alongamento e maior controle corporal;

  • Correção postural;

  • Aumento da flexibilidade, tônus e força muscular;

  • Alívio das tensões, estresse e dores crônicas;

  • Melhora da coordenação motora;

  • Maior mobilidade das articulações;

  • Estimulação do sistema circulatório e oxigenação do sangue;

  • Facilita a drenagem linfática e eliminação das toxinas;

  • Fortalecimento dos órgãos internos;

  • Aumento da concentração;

  • Trabalha a respiração;

  • Promove relaxamento.


O Pilates é agradável, fácil e traz resultados rápidos. Qualquer pessoa, com mais de 12 anos e em todos os níveis de condicionamento físico pode praticá-lo. Experimente!

Por: Valéria Alvin Igayara de Souza

 

A International Continence Society (ICS) define a incontinência urinária como “uma condição na qual  a perda involuntária de urina é um problema social ou higiênico  e é objetivamente demonstrável”. As causas da IU são diversas, entretanto na maioria dos casos pode-se citar a idade avançada, a gravidez, o parto, a diminuição dos hormônios femininos na menopausa, o tratamento do Câncer de Próstata e as incapacidades físicas e mentais.

As alternativas de tratamento da IU abrangem o tratamento conservador e o tratamento cirúrgico. Ainda que os avanços na ciência  ofereçam  técnicas cada vez mais específicas na abordagem da IU, o tratamento não cirúrgico vem sendo cada mais indicado pelos profissionais da área.

Nesse aspecto, ao contrário do que se ouviu há algum tempo, o Método Pilates compreende uma das técnicas que podem ser utilizadas como alternativa no tratamento conservador. Mas de que forma o método Pilates pode ser útil no combate à IU?

Tendo em vista os principais objetivos do método:  ganho de força, flexibilidade, coordenação, resistência e equilíbrio geral  do corpo, acredita-se que através do Pilates a musculatura responsável pela contenção da urina, ou seja, períneo/assoalho pélvico possa ser estimulada e obter os ganhos acima mencionados. Entretanto faz-se necessário que os instrutores atentem com maior cuidado para essa questão ao elaborar as aulas de Pilates.

É muito importante que cada aluno de Pilates seja avaliado quanto ao grau de força do assoalho pélvico e o nível de consciência da ação dessa musculatura – que como qualquer outra, é capaz de contrair e relaxar. Sendo assim atividades envolvendo a contração e o relaxamento do períneo podem ser inseridos num programa de exercícios de Pilates.

Torna-se essencial também que os praticantes  de Pilates sejam continuamente monitorados quanto ao padrão respiratório correto durante a atividades. A conhecida “Manobra de Valsalva” (prender a respiração durante o exercício) deve ser reprovada, pois esse ato aumenta ainda mais a pressão intraabdominal e ocasiona maior sobrecarga ao assoalho pélvico, que se fadiga mais rápido e torna-se incapaz de manter-se contraído. O resultado disso é a perda involuntária de urina – evento totalmente constrangedor e indesejável.

Vale a pena lembrar que as causas primárias da IU devem ser investigadas e tratadas, o método Pilates é válido como uma das técnicas que podem ser utilizadas para a obtenção de força e resistência da musculatura da região do períneo.

Autor: Lisiane Clemente - fisioterapeuta

 

 

Eu sou mãe e sei que, a maior preocupação a partir do momento que engravidamos é saber:

  • Será que vou sofrer no parto?
  • Como vou fazer para não engordar muito?
  • O meu bebê está crescendo saudavelmente?
  • Posso fazer força?

Todas a mães têm essas preocupações e não é para menos, ouvimos tantas estórias de gestantes que engordaram e nunca mais foram as mesmas, ou outras que acabam perdendo o bebê por não repousar direito, mães que sofrem tanto na hora do parto, etc. Dá aquele medinho…

Nesse período acontecem um turbilhão de transformações hormonais e emocionais. Pode haver uma grande mudanças de temperamento, ficamos mais sensíveis a cheiros e gostos, e é muito comum muitas mães entrarem em depressão. Mas calma… a atividade física nesse período vai contribuir para a saúde mental e emocional, aumentando a auto-estima… e tudo isso vai passar depois de 9 meses… e no final você não só verá que valeu a pena, como vai querer repetir a dose!!!

Então aqui vão algumas dicas importantes:

  1. Pré-natal. Primeiro passo a tomar… saber de quantos, dias, semanas ou meses você já está e principalmente saber da saúde do feto.
  2. Perguntar ao seu médico se você pode praticar alguma atividade física, se tem algum risco, se a pressão está normal, etc… ele saberá melhor do que ninguém se você está apta ou não a realizar qualquer esforço físico.
  3. Ter uma dieta saudável
  4. Depois de posse da autorização médica procurar uma atividade física especializada, ministrada por um profissional que conhece as precauções e as restrições de uma gestante, assim como as peculiaridades do trabalho que deverá ser feito nesse período.

Alguns cuidados:

De modo geral (não é regra) nos 3 primeiros meses de gestação, o feto está se fixando no útero e nesse período deve-se evitar um esforço abdominal grande e saltos. Existe um risco muito grande de aborto durante o primeiro trimestre de gestação e muitos médicos aconselham a evitar qualquer atividade física. Claro que atletas tendem a ser mais fortes e muitas vezes não param de praticar o seu esporte em nenum momento… Por isso a necessidade do acompanhemento médico para ele poder avaliar se você pode começar e se tem alguma limitação.

Outra informação importante é de que a partir do terceiro trimestre (7o mês), deve-se evitar deitar-se em decúbito dorsal -> “de costas” por um periodo prolongado, pois o peso do feto poderá fazer com que a veia cava seja pressionada diminuindo a pressão arterial, faltando assim oxigênio para a mãe e para o feto podendo ocasionar desmaios ou vômitos.

ATENÇÃO!!!

Evite atividades físicas onde há risco de traumas abdominais como: artes marciais e esportes com bola. O mergulho tbém não é aconselhado devido ao perigo na hora da descompressão podendo causar embolia fetal.

O que o Pilates tem a oferecer para a futura mamãe?

Muito!!! Quando falei de uma atividade física especializada, veja bem, eu quis dizer direcionada a gestante, e o Pilates para Gestantes vai colaborar para o fortalecimento do assoalho pélvico, vai preparar o corpo da gestante para as mudanças posturais (mudança de centro de gravidade e aumento da lordose lombar) minimizando o estresse da coluna e principalmente vai ajudar a manter o equilibrio que nesse período pode ficar prejudicado devido á instabilidade do quadril que está se preparando para o afastamento do osso púbico na hora do parto; os ligamentos ficam mais frouxos e é comum ocorrer problemas de pinçamento do nervo ciático pela instabilidade da articulação sacro-ilíaca. O trabalho respiratório e de controle corporal também irão ajudar na hora do parto, através da melhora da capacidade de contração e relaxamento do assoalho pélvico na hora da expulsão do bebê. E tem mais, o trabalho de fortalecimento do membro superior, irá facilitar na hora de amamentar, e quando for carregar o bebê diminuindo assim o estresse muscular do trapézio. Isso quer dizer, menos dores nos ombros e pescoço!!! Muitas mães sofrem devido ao peso do bebê, onde por falta de força nos braços acabam usando demasiadamente os músculos dos ombros e pescoço para compensar.

Pilates no Pós-Parto

Quem fez Pilates ou qualquer outra atividade física antes do nascimento do bebê tende a ter uma recuperação no pós-parto mais acelerada. A volta às atividades diárias varia de pessoa e irá depender da forma do parto, se foi normal ou cesária. No parto normal as mães tendem a sair do hospital com o mínimo de desconforto. Já a cesária, logo após o fim do efeito da anestesia, a dor do corte irá limitar um pouco os movimentos por alguns dias e deve-se evitar carregar peso ou realizar a contração abdominal até a cicatrização dos pontos internos e externos. Nesse caso, a média de recuperação varia entre 30 e 40 dias. O Pilates deverá começar somente à  partir deste momento para evitar hemorragias internas.

Se você quer emagrecer rápido nesse período: AMAMENTE!!! Você verá com que rapidez o corpo vai voltar a antiga forma se você amamentar o seu filho e ele agradece!

Ao retornar ao Pilates comece gradualmente, respeite o seu corpo, tenha uma alimentação saudável e faça uma atividade cárdio-vascular…

BOA SORTE!!!

escrito por Tatiana Matsuo

 

Problemas de enxaqueca? Estudo indica que exercícios físicos podem ajudar, e o Pilates é uma ótima opção!

 Por Thiago Zaparoli Borghesi (Instrutor de Pilates e cursando Fisioterapia)

 

 

 

 

Foto: Pilates StudioFit

 

“Atividade física como medida profilática para enxaqueca: Um estudo randomizado usando também técnicas de relaxamento e tratamento medicamentoso como controle. (Headache, Abril 2009)”

 

O objetivo desse estudo foi desenvolver e analisar um programa de exercícios para melhorar o consumo máximo de oxigênio (VO² Max) em pacientes sem condicionamento físico com enxaquecas, sem piorá-las durante a atividade.

Esse estudo ocorreu na Suécia com 26 pacientes que foram clinicamente diagnosticados com enxaqueca. Foi utilizado um programa de exercícios realizado 3 vezes por semana durante 12 semanas, (com 15 minutos de aquecimento, 20 de exercício moderado e 5 de resfriamento do corpo). Foram analisados VO² Max, estado da enxaqueca, efeitos colaterais e qualidade de vida.

Como resultados tiveram: VO² Max aumentado de 32.9 para 36.2 mL/Kg/minuto, aumento da qualidade de vida, foi observado também melhora significativa no estado da enxaqueca e ao longo das 12 semanas de exercícios, apenas em numa situação um paciente teve uma crise de enxaqueca imediatamente após o treino. Nenhum outro efeito colateral foi reportado.

Concluíram que o avaliado programa de exercício físico foi bem aceito pelos pacientes e que tiveram melhora sem agravar os sintomas da enxaqueca.

Considerações finais:

Com certeza as sessões de Pilates são totalmente indicadas para esse tipo de cliente uma vez que comprovado cientificamente que o exercício físico pode sim amenizar sintomas de enxaquecas. O Pilates não tem contra-indicações. No entanto, durante a execução do exercício, consideramos várias limitações, como, por exemplo, caso o cliente esteja com alguma dor, problema de coluna e até mesmo no caso de gravidez. Em todas essas situações, adaptamos a aula para que os objetivos do aluno sejam atingidos.

Acompanhe abaixo os principais benefícios do método:

• Músculos mais tonificados e alongados;

• Ganho de força e estabilização do centro;

• Previne lesões, alivia tensões e dores; 

• Melhora a postura e consciência corporal;

• Coordenaçnao motora, equilíbrio e condicionamento físico.

 

Boas Aulas!